Falo de dúvidas, de momentos de inconsistências, de situações que não me entendo, da minha inaptidão em dar respostas e de eternamente me sentir na coluna do meio. Busco em mim algumas verdades Ou quem sabe seja a essência de todas as minhas mentiras. Fecho muitas portas, embora já estivessem batidas E ainda assim usualmente
Falo de dúvidas, de momentos de inconsistências, de situações que não me entendo, da minha inaptidão em dar respostas e de eternamente me sentir na coluna do meio.
Busco em mim algumas verdades
Ou quem sabe seja a essência de todas as minhas mentiras.
Fecho muitas portas, embora já estivessem batidas
E ainda assim usualmente insisto em sair pela dos fundos.
Me aborreço e por vezes enuncio mentalmente
As mesmas palavras doces que sempre escondi.
Enquanto humano e supostamente pensante
Ainda não consigo entender a razão do partir.
Também não compreendo a insistência na angústia do porvir
Assim como a desistência efêmera no passado nem a sequência intermitente do ficar.
Acrescento também a manutenção do hiato
E a lista cresce com a tentativa do prosseguir.
Afinal somos nada.
Nada Somos afinal.
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