Acorda, sempre e já atrasado que mal consegue sentir o sabor do pão com manteiga, aquele mesmo que sempre cai virado pro chão. Sempre com a sensação de algo esquecido ou perdido que normalmente só descobre quando já está longe de casa. Talvez sejam as meias que não combinam ou a mamadeira do mais
Acorda, sempre e já atrasado que mal consegue sentir o sabor do pão com manteiga, aquele mesmo que sempre cai virado pro chão.
Sempre com a sensação de algo esquecido ou perdido que normalmente só descobre quando já está longe de casa.
Talvez sejam as meias que não combinam ou a mamadeira do mais novo ou mesmo algum sonho abandonado no caminho.
Caminho este que não sabe qual é e nem aonde vai levar e que só se dá conta quando recebe as multas em casa.
Que já nem lembra ao certo quando e onde tomou e nem o que estava fazendo em determinado local.
Aumenta sua melancolia quando se lembra disso e procura sossego no cuidado com os pequenos.
Ocupar a cabeça com o futuro deles minimiza e explica o que fazemos com nosso próprio futuro.
O difícil nesta questão talvez seja não jogar nestas crianças o que vamos carregar por toda a vida.
Esta responsabilidade não é deles.
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