Sabe? Por muitas vezes me vi sozinho e em muitas outras quis me deixar sozinho. Dói menos, sabe? Incomoda menos saber que não há ninguém por me esperar ou que tenha o poder de me magoar. Menos é mais, sabe? E aí que justamente nestes momentos de total convicção que o inesperado surge com a
Sabe?
Por muitas vezes me vi sozinho e em muitas outras quis me deixar sozinho.
Dói menos, sabe?
Incomoda menos saber que não há ninguém por me esperar ou que tenha o poder de me magoar.
Menos é mais, sabe?
E aí que justamente nestes momentos de total convicção que o inesperado surge com a força de um tufão e a destrói sem perdão algum.
Pedra sobre pedra, sabe?
E aí o menos passa a ser nada e o mais passa a ser insuficiente.
Já ouvi certa vez que o querer sempre mais nestes casos pode apressar o inevitável desgaste e que o bom mesmo é sentir saudades.
Uma ova, sabe?
Em certo momento um beijo é pouco, assim como um orgasmo apenas é absolutamente nada.
O que os diferencia é o com quem.
O quando já não importa tanto, muito menos o como. Porém este com quem aliado ao sempre é o que faz a diferença e pouco me importa se pode haver algum desgaste repentino, sabe?
Querer sozinho é sempre insuficiente.
Mas e quando o querer é simultâneo?
Iria eu dizer “não” apenas para economizar amor para o futuro?
E se não houver futuro?
E quando não há opção?
Quando você não quer ter opção?
Quando o gostar sobrepõe qualquer dúvida, não há razão em não seguir seu instinto.
Neste caso, o gostar desabilita esta necessidade cega que temos em achar razão em tudo.
Sabe?
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