Assumir derrotas de agora como vitórias em um futuro próximo é um dos passos que mais me apego E como aprendizado não o deixo cair em desuso ou esquecimento. Queria me esvaziar de toda e qualquer preocupação e me despir de toda a vergonha que sinto por mim e muitas vezes pelos outros. Tá bom,
Assumir derrotas de agora como vitórias em um futuro próximo é um dos passos que mais me apego
E como aprendizado não o deixo cair em desuso ou esquecimento.
Queria me esvaziar de toda e qualquer preocupação e me despir de toda a vergonha que sinto por mim e muitas vezes pelos outros.
Tá bom, eu sinto vergonha alheia.
Quem sabe rodopiar nu em um dia de temporal na rua, gritando a plenos pulmões: “Eu me fodi!”.
Ainda que saiba que perdas e ganhos se confundem no âmago da minhas emoções.
E principalmente neste momento que seria só meu.
Quero ser modesto, rotineiro e de traços grosseiros como A Arlesiana, figura de olhar entediado sem muito parecer saber a razão de posar para um pintor, parecendo acreditar que tinha pouco a oferecer em termos de inspiração.
Exatamente como me sinto, sem algo a oferecer.
Sempre quis imaginar como seria cultuar o silêncio e a tranquilidade numa Avenida Presidente Vargas vazia e abandonada às 17 horas de uma sexta-feira.
Como se existisse algo parecido.
Queria entender o ato de sofrer como uma passagem necessária para então compreender onde errei.
E também se há algo que posso fazer para corrigir.
Quero amar quem acho no espelho toda manhã.
Mesmo me achando o mesmo todos os dias.
Ainda que saiba que mudo um pouco todos os dias.
Sempre quis compreender que por uns tempos ficar comigo mesmo não implicaria em discórdias e desconfianças e que ninguém pode gostar de mim mais do que eu mesmo.
Queria, quero e sempre quis me achar dentre os muitos que habitam comigo.
Mas por enquanto tenho a mim.
E basta.
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