Na poesia é onde consigo dizer mais mesmo que em poucas palavras. É o lugar onde me sinto bem e me esvazio. É aqui na poesia que me permito dizer o que sinto e quem finjo ser E hoje sinto que sou nada mais que uma piada velha. Para você, já fui o engraçadinho,
Na poesia é onde consigo dizer mais mesmo que em poucas palavras.
É o lugar onde me sinto bem e me esvazio.
É aqui na poesia que me permito dizer o que sinto e quem finjo ser
E hoje sinto que sou nada mais que uma piada velha.
Para você, já fui o engraçadinho, o divertido (ou uma piada?) e a eterna novidade
E hoje talvez não passe de uma velha piada sem decoro e sem verniz.
Que dela se queira distância por ferir velhos paradigmas
E pouco produzam risadas autênticas.
Para você, já fui o essencial, o vital, o viral e por um momento o único.
E hoje longínquas lembranças estão guardadas no bolso de trás da calça.
E delas se queira distanciar por desnudar novos defeitos.
Aqueles mesmos que não queremos enxergar no começo
E como merda no ventilador as arremessamos para ter desculpa para terminar.
Para você, já fui objetivo e objeto.
Alvo e intenção.
Lar e portão de embarque
E hoje talvez ainda seja o mesmo.
Insistentemente esparramado no sofá,
Dono do controle remoto
E que se queira apenas apagar do quadro negro.
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