Antolhos
- Poesias
- 7 de setembro de 2020
Em Aqui jazem tento colocar todas as minhas contradições e inquietudes em um mesmo saco. Para, em poesia, mostrar os paradoxos que aqui jazem. Opiniões sinceras, Aquelas sem freios e sem endereço. Atitudes exageradas, além das culpas que hoje não têm dono. Os medos infundados, os últimos sorrisos escondidos E possivelmente muitas das vergonhas
LEIA MAISOs caminhos que seguimos são invariavelmente caminhos sem volta. Vestir os antolhos e seguir em frente por vezes ajuda como em um cavalo puxador de carroças e sem perspectivas. A ignorância realmente é uma benção. Normalmente não temos muita noção que o que está por vir é infinitamente superior ao que acabamos de perder.
LEIA MAISPreso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o
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